quinta-feira, 6 de março de 2008

História de Portugal com ASAE

“Os excessos da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) foram, ontem, admitidos pelo socialista Jorge Seguro.” in DN, 06/03/08

Agosto de 1385, sete soldados fogem do campo de batalha e escondem-se numa casa vazia que serve de padaria. Quando encontra os inimigos castelhanos encolhidos no seu forno, Brites de Almeida defende-se a si e à pátria com monumentais pazadas. A vizinha do lado ainda lhe grita “Olha a ASAE, mulher!”, mas a padeira, cega de patriotismo, quer lá saber. No dia seguinte Brites é detida e o seu negócio fechado, qual proprietária da ginginha do Rossio.
Séc. XIV, manhã de Inverno, uma bondosa rainha enche o regaço do seu vestido com pães, para os distribuir pelos pobres. Ao ser surpreendida pelo rei, que lhe pergunta onde vai e que leva no regaço, a rainha responde “São rosas, Senhor!” e transforma os artigos de panificação em cheirosas flores. O soberano fica a braços com uma crise. O 24 horas medieval noticia o grave incumprimento das normas de higiene e segurança alimentar. E a oposição aproveita o episódio para gerar polémica. Para dar o exemplo, o rei é obrigado a mandar a esposa para o exílio. Mas a rainha isabel não se livra do cog-nome “a badalhoca”.

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