sexta-feira, 2 de maio de 2008

Presidente, administrador e dono


«“Eu fazia tudo o que ele mandava”, afirmou José Faria, antigo colaborador de Ferreira Torres.» In DN, 01/05/08

- Zé, apetecia-me algo.
- O quê senhor?
- Não sei, o que eu queria era algo... bom...
- Tomei a liberdade de pensar nisso.
- Oh Zé, um bombom amaricado com pratinha dourada?! Não, nada disso. O que eu quero é uma pinhoada!
- Uma pinhoada, senhor? Eu já nem sei onde isso se vende...
- Uma pinhoada, pois. Vai aos cafés, às feiras, às vendedoras de rua, mas traz-me uma pinhoada!

- Zé, apetecia-me algo.
- Tomei a liberdade de pensar nisso.
- Uma pinhoada? Não, hoje não quero disso. É duro, pega-se aos dentes, dá-me cabo da placa... Hoje apetecia-me ver assim um show musical, assim uma coisa em play back, com maquilhagem excessiva e plumas...
- Mas onde é que eu vou arranjar isso assim de repente?
- Não sei, procura. É pra isso que te pago!

- Zé, apetecia-me algo.
- Tomei a liberdade de pensar nisso.
- A Belle Dominic?! Não, Zé, não é nada disso! Estava a pensar mais uma coisa do género comprar barato e vender caro.
- Tou tramado...
- Ai ai ai ai, não me queres ver irritado, pois não?

2 comentários:

Sara disse...

O que é uma pinhoada caraças?

MárioZamora disse...

Esse focinhito de Coelho... sempre a cheirar, sempre a cheirar.Pinhoada! Muito bom. E mandasses no mundo nada entrava em extinção, das baleias ao Nogat :))