sexta-feira, 23 de maio de 2008

Esse Cubano do Contenent


«Cristóvão Colombo era português, e de Cuba?»
In Público, 23/05/08

Cristóvão vestia de preto e tinha bigode, como os irmãos Vitorino e Janita, e conduzia habitualmente uma Zundap. Deixou Portugal por causa de Mercedes, uma jovem de Badajoz, terra onde os caramelos também eram bons e o petroil mai barato. Tirou o curso de navegador em regime pós-laboral, enquanto trabalhava numa taberna de tapas. Conheceu os reis católicos no baptizado de uma prima e, entre a canjinha e a paella, com ajuda de uns copos de cidra, lá os convenceu a financiarem o seu projecto de chegar às índias por ocidente. Sabe-se que não zarpou enquanto a embarcação não foi toda caiadinha e levou uma risca azul marinho em redor do convés. Os diários de bordo, para além de indicarem “Açorda”, “Queijo de Niza” e “Porco preto” como habituais no menu, têm passagens que confirmam a nacionalidade portuguesa. “Vamos andando, quando mal nunca pior” e “Haja saudinha” podem ler-se 58 e 67 vezes respectivamente. É sabido também que, na sua paragem na ilha da Madeira, Cristóvão conheceu uma personagem bizarra de nome Alberto, com estranho sotaque, barriga proeminente e boca descarada, que terá baptizado o capitão com epiteto que, também ele, corrobora a tese da portugalidade.

1 comentário:

Sara disse...

A mim parece-me que a TVI ainda pode aproveitar isto.